Lindbergh, Gleisi e Sidônio visitam Glauber em greve de fome
Publicado em 12/04/2025 · Categoria: Política
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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e deputado federal Lindbergh Farias (PT) visitaram neste sábado (12.abr.2025) o deputado Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara.
Glauber está em jejum e de quarentena na Casa desde a 4ª feira (9.abr), quando o Conselho de Ética aprovou o parecer que recomenda a cassação do seu mandato por 15 votos a 3. O psolista que manterá a greve até o plenário da Câmara decidir a cassação.
O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), está fora do Brasil com a família é só retorna dia 20.
ENTENDA O CASO
O congressista responde a um processo por agredir, em abril de 2024, o youtuber Gabriel Costenaro, integrante do MBL (Movimento Brasil Livre). Na ocasião, o deputado disse que havia sido provocado e, por isso, se sentiu intimidado pelo ativista.
Gabriel, por sua vez, afirmou que foi abordado por Glauber enquanto almoçava e, então, expulso aos pontapés da Câmara dos Deputados. Depois do episódio, o Novo enviou à Mesa da Câmara o pedido de cassação do mandato do carioca, que foi encaminhado por Lira ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
O congressista declarou repetidas vezes que o relatório a favor de sua cassação, do relator Paulo Magalhães (PSD-BA), é resultado de uma negociação com o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), que o psolista acusa de persegui-lo.
Glauber Braga e seu partido foram responsáveis por iniciar a ação judicial que fez o STF (Supremo Tribunal Federal) travar a destinação de emendas, em 2024. Na oportunidade, o congressista disse que Lira “sequestra” o Orçamento com a execução de emendas de congressistas.
O Conselho de Ética da Câmara aprovou o pedido de cassação por 13 votos a 5. Essa aprovação, no entanto, não resulta na perda imediata do mandato. Braga pode entrar com um recurso para que a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) analise o parecer, antes de ser votado no plenário.
Caso vá a plenário, o processo precisa de ao menos 257 votos favoráveis para confirmar a cassação.
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