O peso do nome: com Ancelotti, boleiro da Seleção voltou a respeitar o chefe
Publicado em 17/06/2025 · Categoria: Política
Carlo Ancelotti mal desembarcou no comando da Seleção e já teve de encarar uma missão quase impossível: colocar ordem na casa.
E, pasmem, parece que começou bem!
Contra o Equador, vimos um jogo feio, truncado, com pouca coisa a se elogiar, é verdade.
Mas já foi possível perceber um detalhe precioso: a defesa não parecia uma peneira.
E isso, para quem vinha tomando sufoco até da Venezuela, já é um avanço e tanto!
Contra o Paraguai, aí sim, chegou a dar gosto de ver.
Não foi uma exibição de gala, longe disso.
Mas foi uma partida com cara de time grande!
Postura em campo, seriedade e pegada.
Tudo aquilo que a gente cansou de não ver com os técnicos que vieram depois de Tite.
E é aí que está a chave da mudança.
A verdade, minha gente, é que os jogadores da Seleção, quase todos vivendo o que há de mais sofisticado na Europa, pareciam não respeitar os professores que vinham direto do Brasileirão.
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Talvez se achassem num estágio acima, que sabiam mais que eles…
Com Ancelotti, não.
Por que os jogadores respeitam Ancelotti
O italiano não chega a ser um Pelé dos técnicos.
Mas, convenhamos, dá pra colocá-lo na prateleira de um Messi ou de um Cristiano Ronaldo do ofício.
É nome de peso e currículo de respeito.
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E, por isso mesmo, conseguiu algo raro: os boleiros voltaram a correr, a treinar sério e a se esforçar em campo.
Agora, que ninguém se engane: a geração atual está longe de ser brilhante.
É fraca, sim.
Mas tem talento o suficiente para, pelo menos, com MUITO EMPENHO, encarar qualquer seleção do mundo.
Insisto: com muito empenho!
Ok?
Agora, algo curioso me chamou atenção depois desses dois primeiros testes de Ancelotti: já surgiu uma turma crítica da chamada “Ancelotti-mania”.
“Ah, o cara vem de fora e já estendem o tapete vermelho pra ele”, ouvi por aí.
Bem, aí é bom lembrar que o brasileiro adora um oba-oba.
Tivemos, só este ano, oba-oba até para craque voltando ao Brasil visivelmente a passeio.
Então por que não se empolgar com um técnico multicampeão, respeitado no mundo inteiro e que, veja só, já começa dando sinais de organização em campo?
Aliás, se Ancelotti conseguir o que hoje parece impossível, que é ganhar a Copa do Mundo no ano que vem, é bom os críticos se prepararem.
Vão querer mudar até a Constituição para permitir que um estrangeiro dispute a Presidência da República!
E, sinceramente?
Seria até justo.
Se ele conseguir fazer essa seleção jogar bola, imagine só o que não poderia fazer com um país com tanto potencial quanto o nosso… (risos).
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