Brasileira diz ter sido presa e deportada dos EUA
Publicado em 16/04/2025 · Categoria: Política
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A modelo e influenciadora brasileira Francielly Ouriques publicou 2 vídeos em seu perfil no Instagram no domingo (13.abr.2025) afirmando ter sido presa e deportada dos EUA. Nas postagens, cita como motivos para a deportação uma bagagem levada para um amigo, uma cartela de remédio -que seria proibido e estava em sua bolsa de mão- e irregularidades encontradas por autoridades norte-americanas em seu celular.
Francielly relatou que estava indo ao país para o festival de música Coachella, realizado em 2 finais de semana, de 11 a 20 de abril. Disse que desembarcou Chicago, na 5ª feira (10.abr), de onde pegaria voo para o Estado da Califórnia, onde é realizado o evento. Na ocasião, teria sido abordada por um policial e questionada se levava algo ilício. Mesmo com a negativa, foi levada para uma sala e teve o celular confiscado.
“Aí foi o 1º problema, porque eu estava levando a mala do Piva, que é um amigão meu e que iria para o festival também. Eu estava levando uma mala dele porque, na minha passagem, tinha [direito a] duas bagagens. Então eu falei ‘amigo, deixa que eu levo a sua para você não precisar pagar [bagagem extra]’. Não deveria ter feito isso. O 2º ponto foi que eu estava com este remédio dentro da minha bolsa, chamado Tramal, é um remédio para dor e ele [agente norte-americano] me falou que era ilegal transportar”, disse Francielly.
Segundo o site da alfândega dos EUA, visitantes podem entrar com medicamentos, desde que tenham receita médica válida ou carta do médico, em inglês, prescrevendo o remédio. O tramadol, principal princípio ativo presente no Tramal, é considerado uma “substância controlada” pelo controle de fronteira dos EUA e, por isso, deve se encaixar nas normas do DEA (Departamento de Narcóticos dos EUA).
Assista ao 1º vídeo:
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Em seguida, a influenciadora disse que seu celular foi inspecionado por agentes de segurança. Ela declarou na gravação que o aparelho continha mensagens a respeito de um plano de abrir uma empresa com o ex-namorado em 2024, mas que foi deixado de lado.
De acordo com Francielly, os oficiais afirmaram ter encontrado indícios de que ela era “suspeita de trabalhos ilegais nos Estados Unidos” e que ela seria uma “ameaça” para o país.
“Tinha mensagens no meu telefone falando com empresas, sobre liberação de green card [visto que permite a residência por tempo indeterminado nos EUA], visto e, por isso, o meu acesso estava negado nos Estados Unidos e o meu visto iria ser cancelado”, disse.
Assista ao 2º vídeo:
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Em seguida, Francielly disse ter sido presa em uma cela pequena, com um colchão e um vaso sanitário, e ter recebido só uma garrafa de água e uma caixa com comida. Afirmou ter ficado das 7h até as 21h no local, sem acesso ao celular.
“Me trataram como uma bandida mesmo, uma humilhação completa”, disse a influenciadora.
Segundo Francielly, os policiais detiveram seu passaporte até a porta do avião que a levaria de volta para o Brasil, alertando para comissários de bordo que ela só poderia recuperar o documento quando estivesse em solo brasileiro.
“Eu cheguei na Polícia Federal no Brasil para pedir uma orientação, para falar com o consulado brasileiro. Eles me falaram sabe o quê? ‘Não adianta’”, disse Francielly, afirmando que os vídeos são um recado para que seus mais de 105 mil seguidores “tomem cuidado” ao irem aos Estados Unidos.
