União Europeia autoriza uso de novo medicamento para Alzheimer

Publicado em 17/04/2025 · Categoria: Política

📰 Nota: Este conteúdo foi republicado automaticamente de www.poder360.com.br. Confira o original em: clique aqui.


A Comissão Europeia aprovou na 3ª feira (15.abr.2025), o Lecanemab para pacientes em estágio inicial do Alzheimer. A aprovação marca a 1ª vez que um tratamento focado na doença, e não apenas em seus sintomas, é autorizado na Europa.

O medicamento, um anticorpo monoclonal, visa a reduzir a formação de placas de proteína anormal no cérebro. Embora não cure ou reverta os danos já causados, representa esperança para muitos afetados pela condição degenerativa.

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O uso do Lecanemab será restrito a pacientes com limitações cognitivas leves e que possuam uma ou nenhuma cópia do gene ApoE4, por causa do menor risco de efeitos colaterais graves.

A aprovação seguiu uma reavaliação pela EMA (Agência Europeia de Medicamentos), que havia inicialmente barrado o medicamento por preocupações com efeitos colaterais. Concluiu-se que os benefícios superam os riscos para um grupo específico de pacientes, desde que medidas para minimizar esses riscos sejam implementadas.

Nos Estados Unidos, a FDA já havia aprovado o Lecanemab, comercializado como Leqembi, em 2023, e o medicamento também está disponível no Japão e no Reino Unido. Apesar de seu benefício limitado, desacelerando o declínio cognitivo em cerca de 5 meses, a droga é vista como um avanço na luta contra o Alzheimer, que afeta cerca de 55 milhões de pessoas globalmente.

O desenvolvimento de tratamentos eficazes para o Alzheimer tem sido desafiador por causa da complexidade dos processos cerebrais envolvidos. No entanto, um estudo recente publicado na revista científica Science por pesquisadores belgas e britânicos identificou um elo direto entre as proteínas anormais que se acumulam no cérebro e a necroptose, um tipo de morte celular. Esta descoberta abre caminhos para o desenvolvimento de novos medicamentos que possam interromper esse processo, potencialmente salvando neurônios da morte.

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