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A companhia aérea Azul anunciou nesta 3ª feira (14.abr.2025) uma oferta pública primária de ações preferenciais e bônus de subscrição. A iniciativa visa a fortalecer a estrutura de capital, durante renegociações de dívidas da empresa com credores.
Conforme anúncio da Azul, a operação de ações será no Brasil, em mercado de balcão não organizado, com registro automático na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A oferta é direcionada aos atuais acionistas e a investidores profissionais. Eis a íntegra do comunicado (PDF – 396 kB).
A negociação das novas ações e dos bônus de subscrição está prevista para começar na B3 em 25 de abril, com a liquidação financeira programada para o dia 28 de abril de 2025.
A oferta inicial calcula a emissão de R$ 450,5 milhões de ações preferenciais, podendo ser ampliada em até 155%, o que totaliza quase R$ 698 milhões de ações, caso haja demanda adicional. O preço por ação foi fixado em R$ 3,58.
Segundo a Azul, os investidores que participarem da oferta receberão, para cada ação subscrita, um bônus de subscrição, que dará o direito de adquirir outra ação ao mesmo valor de 15 de novembro a 15 de dezembro de 2026.
A aérea afirmou que a operação tem como objetivo “obter novos recursos financeiros, melhorar a estrutura de capital e aumentar a liquidez da companhia”. Além disso, parte relevante da oferta será utilizada para a equitação obrigatória de notas de dívida com vencimentos em 2029 e 2030, emitidas pela subsidiária Azul Secured Finance. Assim, atuando na conversão de dívidas em ações.
A companhia declarou ainda que a oferta conta com garantia firme de liquidação pelos coordenadores UBS BB, BTG Pactual e Citigroup, o que assegura a integralidade da captação pretendida, caso a demanda mínima seja atendida. Segundo a Azul, “não será admitida distribuição parcial, e a oferta poderá ser cancelada caso não haja demanda suficiente”.