Hospital onde está Bolsonaro amanhece sem apoiadores

Publicado em 13/04/2025 · Categoria: Política

📰 Nota: Este conteúdo foi republicado automaticamente de www.poder360.com.br. Confira o original em: clique aqui.


O hospital DF Star, em Brasília, amanheceu neste domingo (13.abr.2025) sem a presença de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), 70 anos. A situação contrasta com a noite anterior, quando o ex-presidente chegou à capital federal para cuidar de um quadro de distensão abdominal e foi recepcionado por um grupo de cerca de 10 apoiadores que o aguardavam na entrada da unidade de saúde.

Bolsonaro deu entrada no hospital por volta das 22h de sábado (12.abr). Na ocasião, o grupo entoava orações e músicas religiosas, como a “Ave Maria” e “Faz um milagre em mim”, enquanto acompanhava a chegada de Bolsonaro em uma ambulância. Ele desceu do veículo, acenou ao grupo e entrou, sem conversar com jornalistas.

A previsão é que Bolsonaro passe por uma cirurgia em torno das 8h, dependendo da avaliação médica.

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Assista (2min35s):

 

 

O ex-presidente estava internado desde sexta-feira (11.abr) no Rio Grande do Norte, depois de  apresentar um quadro de distensão abdominal e fortes dores. Caso a operação seja confirmada, ela será conduzida pelo médico Cláudio Birolini, diretor do Serviço de Cirurgia Eletiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

A INTERNAÇÃO

Bolsonaro estava viajando pelo interior do Rio Grande do Norte e, por causa de um mal-estar, teve que ser atendido no hospital de Santa Cruz (RN).

Depois, foi transferido de helicóptero para a capital potiguar. Ele deu entrada no Hospital Rio Grande com quadro de obstrução intestinal, em decorrência da facada que levou em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral, em 2018.

Na noite de 6ª feira (11.abr), Bolsonaro publicou uma foto no hospital. “Graças a Deus, meu quadro está estável e sigo me recuperando, sem febre e com boa evolução clínica. A última informação que temos é de que, por enquanto, não há necessidade de uma nova cirurgia”, escreveu.

Os médicos informaram que a transferência para a capital federal se deu por decisão familiar e foi tomada junto ao médico de Bolsonaro, Cláudio Birolini, que chegou na madrugada deste sábado (12.abr) a Natal.

Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle vivem em Brasília. Uma operação envolvendo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), a Polícia Militar e a Guarda Municipal foi mobilizada para o traslado.

“Esse quadro é um quadro que ele [Bolsonaro] já tem desde 2018. Já são 4 operações que ele fez, decorrente das consequências desse atentado à vida dele, em 2018. E os médicos vão avaliar se há necessidade de fazer alguma intervenção”, afirmou o senador Rogério Marinho (PL-RN), que acompanhava Bolsonaro durante a viagem.

A TRANSFERÊNCIA PARA BRASÍLIA

Com uma sonda no nariz, Jair Bolsonaro deixou o Hospital Rio Grande, em Natal (RN), por volta das 17h30 deste sábado (12.abr). Ele foi transferido em uma UTI (unidade de terapia intensiva) móvel para o DF Star, em Brasília, onde deve passar por cirurgia no domingo (13.abr).

Essa seria a 6ª operação por causa de complicações depois de ser vítima de uma facada durante ato de campanha para a Presidência, em Juiz de Fora (MG) em 2018.

Ao deixar o hospital na capital potiguar, ele foi recebido por dezenas de apoiadores no local. Eles aplaudiram o ex-presidente e gritaram frases como “volta” e “mito”.

Assista (2min40s):

SAÚDE DE BOLSONARO

Desde que sofreu o atentado em 2018, Bolsonaro foi internado várias vezes. Na ocasião, ele foi esfaqueado e teve o intestino perfurado.

Ao todo, 5 procedimentos tiveram relação com o ferimento na barriga. Em julho de 2021, o ex-presidente apresentou soluços persistentes e foi internado depois de ser diagnosticado com suboclusão intestinal.

Oclusão é uma obstrução, quando a alimentação e as secreções não conseguem progredir pelo tubo digestivo. No caso do ex-presidente, o termo “suboclusão” indica que há uma obstrução parcial. A suboclusão é uma oclusão incompleta.

Em vídeo publicado neste sábado (12.abr), Bolsonaro já havia falado sobre a possibilidade de realizar uma cirurgia.

Assista (56s): 


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