Jornal peruano condena asilo cedido por Lula: ‘Corruptos se protegem’
Publicado em 18/04/2025 · Categoria: Política

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O jornal peruano Trome estampou na capa de sua edição desta quinta-feira, 17, uma crítica ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Indiretamente, a publicação acusou o petista de ser corrupto, além de proteger figuras condenadas por corrupção.
A manchete afirma: “Entre corruptos se protegem”, em letras garrafais. A chamada faz referência à decisão do governo brasileiro de conceder asilo político a Nadine Heredia. Ex-primeira-dama do Peru, ela foi condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro, em esquema de corrupção que envolveu a empreiteira Odebrecht.
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A publicação classificou como “vergonhosa” a decisão e usou como destaque uma colagem de fotos em que Lula sorri ao lado de Nadine. Segundo o jornal, “Heredia já está no Brasil, usa colar cervical e Ollanta ocupa cela de Fujimori em Barbadillo”, em referência ao ex-presidente peruano Ollanta Humala, marido de Nadine, também condenado por corrupção.
Fundado em 2001, o jornal peruano Trome é o diário de língua espanhola mais vendido do mundo, com mais de 700 mil exemplares por dia. A publicação integra o Grupo El Comercio, maior conglomerado de mídia do Peru.
Asilada de Lula foi condenada por corrupção
O Poder Judiciário do Peru condenou Nadine e Humala a 15 anos de reclusão em regime fechado, por lavagem de dinheiro, na última terça-feira, 15. O ex-presidente já se encontra encarcerado.
Para Nadine, a condenação a 15 anos de prisão foi unânime, e o tempo de cumprimento será reduzido em oito meses e 16 dias. Como não compareceu à audiência, a juíza Nayko Coronado determinou a emissão de um mandado de prisão contra a ex-primeira-dama.

Durante a leitura da sentença, a juíza afirmou que os réus foram considerados culpados pelo crime de lavagem de dinheiro agravada, relacionada aos recursos ilícitos recebidos pelo Partido Nacionalista para as campanhas presidenciais de 2006 e 2011, com origem na Venezuela e na construtora Odebrecht.
O tribunal concluiu que em ambas as campanhas houve um modus operandi caracterizado pela ocultação dos recursos ilícitos, com uso de laranjas, movimentações financeiras atípicas e contratos de trabalho simulados.
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