Justiça impõe restrições a diplomata da Embaixada do Zimbábue depois de denúncia de abusos
Publicado em 19/04/2025 · Categoria: Política

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Uma funcionária estrangeira denunciou uma representante da Embaixada do Zimbábue no Brasil por assédio e condições abusivas de trabalho. Inicialmente contratada como cozinheira, ela afirma que foi obrigada a prestar serviços íntimos à ministra conselheira da missão diplomática, Rutendo Faith Sagwete, como massagens nos seios e auxílio em banhos.
As informações são do site Metrópoles. De acordo com a reportagem, a funcionária Monalisa Maparura, de 27 anos, informa, na denúncia, que Rutendo mantinha seus documentos, incluindo passaporte, identidade e comprovantes de vacinação.
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O 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, em Brasília, concedeu, na quarta-feira 16, uma medida protetiva.
A conselheira da embaixada está proibida de se aproximar da vítima a menos de 300 metros e de manter qualquer contato, inclusive por meios digitais. O descumprimento pode resultar em prisão preventiva.De acordo com o portal g1, a jovem está abrigada em um local com endereço protegido.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acompanha o caso, que segue em investigação.
Funcionária da conselheira do Zimbábue detalha rotina de abusos
A vítima relatou que morava na residência da diplomata, no Lago Sul. Disse que não ficava trancada na casa, mas que já teve de dormir nas escadas do jardim para conseguir sair pela manhã.

Inicialmente, as massagens se restringiam às pernas. Depois, incluíram costas, seios e áreas íntimas, sob o argumento de tratar feridas. A funcionária também ajudava a mulher a tomar banho e a aplicar talco na virilha.
A vítima afirmou que ficou gravemente doente três vezes, mas que não teve autorização para buscar atendimento. Em um dos episódios, com infecção dentária, só conseguiu ir ao hospital depois da ajuda de terceiros ligados à embaixada.
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Em 9 de abril, depois de episódios de abuso, ingeriu veneno para tentar tirar a própria vida. Porém, ela vomitou e conseguiu ajuda de um motorista de aplicativo que a levou ao hospital.
O site procurou a embaixada, que ainda não se manifestou sobre o caso.
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