Líder do MBL defende ‘prender e matar’ líderes do crime organizado

Publicado em 16/04/2025 · Categoria: Política

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O ativista Renan Santos, coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), discursou durante o lançamento da Frente Contra o Crime Organizado na última segunda-feira, 14, no auditório da Câmara Municipal de São Paulo. A campanha é liderada pela vereadora Amanda Vettorazzo (União), também coordenadora do movimento.

Em sua fala, Santos defendeu uma postura mais rígida do Estado diante das facções criminosas e criticou o atual ordenamento jurídico, que, segundo ele, impede ações eficazes de segurança pública. “Nós queremos a guerra, nós precisamos de uma guerra”, afirmou. “Nós precisamos prender e matar os líderes das facções criminosas.”

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Para Santos, os dispositivos constitucionais e legais em vigor dificultam o trabalho das forças de segurança. “Quase tudo em termos de boas iniciativas no combate ao crime param numa legislação, parte dela plasmada na nossa Constituição, que facilita a vida do crime.”

O líder do MBL disse que a sensação de insegurança afeta o cotidiano da população. “Boa parte do dia a dia de qualquer pessoa absolutamente comum é determinado pela falta de segurança pública”, declarou.

Santos ainda citou práticas como o uso de películas escuras em veículos, celulares reservas para entregar em assaltos e grades em residências como exemplos da adaptação da sociedade à criminalidade.

Durante o discurso, condenou o uso de recursos públicos por organizações que, segundo ele, têm vínculos com facções. “Eles formam uma ONG, vão para Brasília, se reúnem com ministros, se reúnem com deputados, fazem um lobby, produzem um filme, colocam um filme na Netflix.”

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Santos também criticou o financiamento público a eventos culturais que, segundo ele, exaltam criminosos. “O Estado brasileiro paga as forças de segurança e, ao mesmo tempo, paga eventos que cantores e heróis para a juventude cantam músicas tecendo loas a quem mata policiais.”

Santos se opôs à reintegração precoce de criminosos condenados. “Antes de recuperar, eu quero punir”, disse. Para ele, “o bandido tem que ter muito medo. O cara tem que ser dissuadido antes de cometer o crime.”

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O dirigente defendeu alterações na Constituição para permitir punições mais severas. “Precisamos alterar as leis que estão na Constituição que impedem a gente de ter prisões muito duras”, afirmou.

Santos também mencionou a criação de um novo partido político, batizado de Missão, com o objetivo de viabilizar propostas voltadas ao combate ao crime. “Se nós pudermos todos declarar guerra ao crime e fazer o óbvio […] nossa geração vai ser marcada como uma geração vencedora.”

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