Moraes autoriza prisão domiciliar para Chiquinho Brazão

Publicado em 11/04/2025 · Categoria: Política

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta sexta-feira, 11, a transferência do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) para prisão domiciliar. A decisão atende a um pedido da defesa e se baseia em laudo médico que aponta risco elevado de morte súbita.

O ministro citou artigo do Código de Processo Penal que permite prisão domiciliar em casos de doença grave. No despacho, Moraes mencionou relatório médico que alerta para a “alta possibilidade de [ele] sofrer mal súbito, com risco elevado de morte”. De acordo com a defesa do parlamentar, Brazão tem problemas cardíacos, diabetes e insuficiência renal.

Brazão está preso preventivamente desde março de 2024 na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Ele é um dos acusados de mandar matar a vereadora carioca Marielle Franco (Psol) e o motorista Anderson Gomes. Os dois foram assassinados em 2018, em uma emboscada no Rio de Janeiro.

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Chiquinho Brazão responde a ação de cassação na Câmara dos Deputados. Em agosto de 2024, o Conselho de Ética aprovou parecer favorável à perda do mandato. O caso segue pendente de votação no plenário da Casa.

Chiquinho Brazão usará tornozeleira eletrônica

A decisão impõe condições para a prisão domiciliar, como o uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, Chiquinho Brazão está proibido de utilizar redes sociais, conceder entrevistas, receber visitas ou se comunicar com outros investigados.

A investigação da Polícia Federal concluiu que Chiquinho e o irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, foram os mandantes do crime. Domingos também está preso. Ambos respondem no STF por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.

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A Procuradoria-Geral da República denunciou os irmãos. O órgão afirma que o crime foi uma resposta à atuação de Marielle contra loteamentos ilegais em áreas dominadas por milícias na zona oeste carioca.

Domingos Brazão
Domingos Brazão, irmão de Chiquinho, também está preso | Foto: Alerj/Divulgação

Ronnie Lessa, ex-policial militar que executou os disparos, foi condenado a 78 anos e nove meses de prisão. Em delação, Lessa acusou os irmãos Brazão de serem os mandantes e afirmou que o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense, atuou para acobertar o caso.

Já o ex-policial militar Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado no atentado, recebeu condenação de 59 anos e oito meses de prisão.

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