Os 16 Restaurantes Mais Lindos do Mundo em 2025
Publicado em 17/06/2025 · Categoria: Negócios

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O Prix Versailles, projeto anual que celebra projetos contemporâneos em escala global, divulgou recentemente a sua lista de Restaurantes Mais Lindos do Mundo para 2025. A seleção destaca 16 endereços recém-inaugurados ou reinaugurados que se destacaram pela arquitetura e experiência proporcionada.
Segundo Jérôme Gouadain, secretário-geral da iniciativa, a lista reflete as melhores inaugurações recentes no mundo. Ele destaca que o design cumpre um papel fundamental, já que a memória de uma refeição é formada por diversos elementos sensoriais, como sabor, aromas, trilha sonora e até objetos do ambiente. O objetivo da premiação é promover uma sustentabilidade inteligente, em que a cultura esteja a serviço do meio ambiente e o transcenda.
Os 16 restaurantes mais lindos do mundo em 2025:
Gerbou (Dubai, Emirados Árabes Unidos)
Localizado no bairro Nad Al Sheba, o Gerbou — termo que significa “bem-vindo ao nosso lar” em árabe — é um restaurante que presta homenagem à arquitetura dos Emirados. O projeto, assinado por Kristina Zanic Consultants em colaboração com a Tasmeem Tashkeel, mistura elementos tradicionais com sofisticação contemporânea: iluminação inspirada em escamas de peixe, sofás de couro de camelo, cadeiras feitas com árvores ghaf e outros materiais locais. Aproximadamente 70% dos ingredientes utilizados são provenientes da região. O Chef Ionel Catau combina sabores ancestrais com técnicas modernas, o que se reflete também na decoração.
Smoked Room (Dubai, Emirados Árabes Unidos)
Um corredor escuro com fileiras de luzes leva ao Smoked Room, restaurante do chef Dani García que já possui uma estrela Michelin. O estúdio Astet optou por tijolos pretos combinados com metais, espelhos e telas de latão para remeter ao brilho intenso do fogo. O salão principal segue o conceito japonês omakase (“deixe tudo nas mãos do chef”) e comporta apenas 14 pessoas por vez. A preparação dos pratos é feita em frente aos clientes, em uma experiência teatral. A área de sobremesas é marcada por bancos amplos e paredes inspiradas na estética japonesa.
Blackswan (Pequim, China)
Próximo ao aeroporto internacional de Pequim, no primeiro andar do Museu de Arte Luo Hong, este restaurante com estrela Michelin foi inspirado em uma pintura de Gary Hume. Com projeto do Chris Shao Studio, o espaço integra-se a um jardim com lago e árvores cuidadosamente podadas, onde cisnes (inclusive os negros) circulam. O lustre central, de Caroline Sarkozy, lembra penas em camadas. O ambiente monocromático serve como cenário para a culinária francesa do chef Vianney Massot.
Ōrtensia (Xangai, China)
Situado no bairro histórico de Zhangyuan, o Ōrtensia reúne elementos da culinária francesa e japonesa em um espaço que também valoriza a tradição chinesa. A arquitetura shikumen foi reinterpretada pelo Chris Shao Studio, com painéis de madeira originais e acabamentos em laca chinesa tradicional. O restaurante foi fundado por um chef japonês e conta, desde 2024, com uma confeiteira chinesa.
Lobster Club (Palma de Maiorca, Espanha)
Mais do que um restaurante, o Lobster Club é um clube à beira-mar criado por Juan Picornell, do Grupo Cappuccino. O espaço, com design de Sandra Tarruella, integra diferentes áreas gastronômicas ao redor de um bar central. A varanda panorâmica conecta o interior com o ambiente externo. A piscina de borda infinita e o uso de materiais como madeira iroko, aço polido e azulejos artesanais remetem ao estilo de vida mediterrâneo.
Bouchon Carême (Helsinque, Finlândia)
Inspirado no estilo tradicional bouchon de Lyon, o Bouchon Carême está localizado em um edifício de 1900 no centro de Helsinque. O estúdio Studio Fyra preservou elementos originais, como tijolos expostos e colunas de ferro fundido. Janelas arredondadas e móveis de madeira robusta criam uma atmosfera acolhedora para os pratos simples de carnes e vegetais preparados pelo chef Hans Välimäki.
Ladurée Rue Royale (Paris, França)
Fundada em 1862, a casa de chá original da Ladurée reabriu em julho de 2024 após uma reforma que resgatou seu design inicial. Os salões internos foram redesenhados por Cordelia de Castellane e recebem nomes como Chantilly e Napoléon, refletindo a estética da Belle Époque em uma construção de pedra típica parisiense.
Ducasse Baccarat (Paris, França)
Instalado na antiga residência de Marie-Laure de Noailles, atual Maison Baccarat, o restaurante de Alain Ducasse combina cristal e alta gastronomia. O projeto da arquiteta Aliénor Béchu utiliza materiais brutos em contraste com o cristal Baccarat, promovendo uma experiência que mescla arte, design e culinária.
Julie’s (Londres, Reino Unido)
Localizado em Notting Hill, o Julie’s foi fundado em 1969 pela designer Julie Hodges e reformulado recentemente pela designer Rosanna Bossom. O restaurante incorpora referências aos anos 1970 e mantém uma conexão com a história artística e cultural da região. O espaço inclui um terraço ao ar livre.
Shell (Nusa Penida, Indonésia)
Parte do complexo Intaaya, o restaurante está localizado sobre falésias com vista para a praia Diamond. Com arquitetura baseada na biomimética, o projeto do Pablo Luna Studio utiliza bambu e terra compactada para criar uma estrutura semelhante a uma concha. Madeira reaproveitada de casas tradicionais javanesas também foi usada na mobília.
Coro (Orvieto, Itália)
Instalado em uma igreja do século XVI no centro histórico de Orvieto, o Coro foi restaurado pelo arquiteto Giuliano Andrea dell’Uva. O espaço mantém paredes de tufo, vestígios de altar e luz natural. Fundado por Ronald Bukri e Francesco Perali, o restaurante busca valorizar a herança cultural e culinária da Úmbria.
Seven Island (Busan, Coreia do Sul)
O café Seven Island, localizado na ilha de Gadeokdo, é composto por sete edifícios voltados para sete ilhas vizinhas. O andar térreo representa a parte submersa da ilha, enquanto o andar superior remete à superfície. O estúdio coreano mttb projetou os móveis e interiores com base nesse contraste.
Kimyona (Riad, Arábia Saudita)
Projetado pelo Azaz Architects, o restaurante Kimyona é inspirado na fotografia analógica em preto e branco. Um corredor iluminado leva a uma sala que remete ao ambiente de revelação fotográfica, com luzes tênues, pedras naturais, telhas cerâmicas chinesas reaproveitadas e tijolos de vidro opaco.
Another Smith (Tha Sai Luat, Tailândia)
Nomeado a partir do sobrenome da família fundadora, o Another Smith apresenta arquitetura de bambu e um átrio central, remetendo às casas tradicionais chinesas. Projetado por Thor Kaichon (estrutura) e TasteSpace (interiores), o restaurante inclui três espaços principais: salas de jantar, cafeteria e joalheria.
Beefbar (Nova York, Estados Unidos)
Original de Monte Carlo, o Beefbar abriu sua primeira unidade em Nova York, no bairro de Tribeca. O projeto, assinado pela Humbert & Poyet, combina influências diversas e elementos Art Déco. O espaço conta com janelas arqueadas e uso de tecidos e materiais variados.
Japón (Miami Beach, Estados Unidos)
Criado pelos chefs Vijayudu Veena e Iván Monzón, o restaurante mescla técnicas tradicionais japonesas com elementos contemporâneos. O projeto, desenvolvido pelo Saladino Design Studios, inclui imagens de garças em mosaicos, tecidos e papel de parede, além de um teto com folha de ouro pintado à mão. No exterior, o pátio com palmeiras abriga uma pagoda.
O post Os 16 Restaurantes Mais Lindos do Mundo em 2025 apareceu primeiro em Forbes Brasil.
📰 Nota: Este conteúdo foi republicado automaticamente de forbes.com.br. Confira o original em: clique aqui.
