Saiba quem são os cardeais mais cotados para suceder o papa
Publicado em 21/04/2025 · Categoria: Política

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A morte do Papa Francisco desencadeou um novo capítulo na história da Igreja Católica. Com a cadeira de São Pedro desocupada, os cardeais se preparam para um conclave que definirá o próximo líder da fé católica em um cenário mundial marcado por tensões morais, políticas e espirituais.
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Entre os cotados para assumir o papado, o cardeal Pietro Parolin desponta como figura central. Nascido em 1955, na cidade italiana de Schiavon, Parolin exerce a função de secretário de Estado do Vaticano. É o número dois na hierarquia da Santa Sé e foi o primeiro nomeado por Francisco ao cardinalato. Diplomata experiente, atuou em missões na África, América Latina e Ásia.

Zuppi é próximo de Francisco
Outro nome de destaque é Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha. Desde 2019, integra o Colégio Cardinalício e preside a Conferência Episcopal Italiana. Próximo do Papa Francisco, Zuppi representa uma ala pastoral voltada à inclusão dos marginalizados. Como enviado especial da Santa Sé, visitou zonas de conflito na Europa e nas Américas.

Já Pierbattista Pizzaballa ocupa o cargo de Patriarca Latino de Jerusalém. Ele lidera a Igreja Católica no Oriente Médio e mantém um perfil conciliador em contextos religiosos complexos. Elogiado pela atuação entre judeus, cristãos e muçulmanos, também se posicionou publicamente em defesa dos palestinos durante a guerra em Gaza.

Na França, Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, aparece entre os favoritos de analistas vaticanistas. Natural da Argélia, dedica sua missão às pautas migratórias e ao diálogo inter-religioso. Francisco o nomeou cardeal em 2022, e reforçou sua ligação com setores “bergoglianos” da Igreja.

Peter Erdo, da Hungria, combina formação acadêmica sólida com perfil conservador. Arcebispo de Esztergom-Budapeste, atua na ponte entre Ocidente e Oriente. Representa o Vaticano em diálogos com igrejas ortodoxas e comunidades judaicas, além de presidir a Conferência Episcopal Europeia.

Entre os lusófonos, José Tolentino de Mendonça se destaca por sua trajetória intelectual. Nascido na Ilha da Madeira, foi arquivista e bibliotecário do Vaticano antes de assumir o Dicastério para a Cultura. Poeta e teólogo, é fluente em várias línguas e integra a ala progressista.

No Brasil, dois cardeais são lembrados por sua simbologia regional e teológica. Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, representa a Amazônia na Cúria. Ordenado por João Paulo II, vê sua missão como ponte entre o Vaticano e os povos da floresta. Já Sérgio da Rocha, com doutorado em Teologia Moral, atuou em diversas arquidioceses e integra o Conselho de Cardeais desde 2023.

Mesmo nomeado por Bento XVI, é tido como favorito do Papa Francisco
Do continente asiático, Luis Antonio Tagle, das Filipinas, é apontado como um dos mais carismáticos. Foi presidente da Caritas Internacional e defende a justiça social como pilar da missão cristã. Mesmo nomeado por Bento XVI, é tido como favorito do Papa Francisco.

A lista ainda inclui Mario Grech, de Malta, articulador do Sínodo dos Bispos. No cenário norte-americano, Robert Prevost e Wilton Gregory acumulam prestígio por suas ações pastorais e sociais. Também se destacam Blase Cupich, ligado à inclusão dos marginalizados, e Fridolin Ambongo Besungu, defensor da paz na África.
Com a Sé Vacante, o Vaticano se recolhe em oração e silêncio. Enquanto isso, os fiéis e analistas observam com atenção o movimento dos cardeais.
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