Trio é preso por planejar atacar morador de rua e transmitir on-line
Publicado em 20/04/2025 · Categoria: Política

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública informam que foi realizada na manhã deste domingo de Páscoa (20.abr.2025) uma operação para evitar o assassinato de um morador de rua por possível organização criminosa que, segundo as autoridades, planejavam transmitir o crime pela internet.
As identidades do homem em situação de rua que seria alvo do ataque e dos 3 detidos não foram divulgadas. Ainda de acordo com a Polícia Civil, os homens presos são jovens, integravam o “núcleo da organização que pretendia assassinar um morador de rua de forma brutal” e transmitir o crime por meio do Discord, “em troca de dinheiro”. São apontados como líderes da comunidade criminosa virtual.
Em nota, a Polícia Civil afirma que agentes da Dcav (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima) e da 19ª Delegacia detiveram 3 homens em Vicente de Carvalho, na zona norte da capital fluminense, e em Bangu, na zona oeste. Os mandados judiciais de prisão foram cumpridos com o apoio do Ciberlab (Laboratório de Operações Cibernéticas), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“Os agentes [investigadores] apuraram a existência de uma rede de jovens que usavam a plataforma para realizar e divulgar atrocidades, como maus-tratos a animais, indução à automutilação, estupro virtual, racismo e incitação ao crime, como forma de “entretenimento””, afirma a Polícia Civil, acrescentando que o grupo também promovia ataques digitais de ódio contra negros, mulheres e adolescentes, “com graves consequências no mundo real”.
Também em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirma que servidores do Ciberlab identificaram, nas redes sociais, mensagens sobre o plano de homicídio e de exibição do crime nas redes sociais. “Os investigados articulavam práticas de extrema crueldade, associadas a discursos de ódio, simbologias extremistas, radicalismo religioso e outras manifestações de extremismo”, disse o órgão.
“Um deles se apresentava publicamente como ativista ambiental e protetor dos animais, o que contrastava brutalmente com sua conduta nas redes, onde promovia e compartilhava atos de extrema violência e perversidade”, afirmou o ministério. Segundo a Polícia Civil, este mesmo homem já participou de vários eventos ambientalistas internacionais.
Com informações da Agência Brasil.
